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O que é um investimento seguro?

Um investimento seguro é aquele em que o risco de perda do capital investido é mínimo, além de ter uma baixa volatilidade (ou seja, pouca oscilação nos valores investidos ao longo do tempo). Esses investimentos tendem a oferecer retornos mais previsíveis e são mais indicados para quem busca preservação de capital ou tem perfil conservador. Em geral, os investimentos considerados mais seguros têm alguma forma de garantia ou proteção contra perdas, e muitos são de renda fixa.

Aqui estão os tipos mais comuns de investimentos considerados seguros:

1. Tesouro Direto (Títulos Públicos Federais)

Esses títulos são emitidos pelo governo federal e são considerados um dos investimentos mais seguros no Brasil. Como o governo é o “emissor” desses títulos, a chance de calote é mínima, pois o governo tem várias fontes de arrecadação e costuma honrar suas dívidas. No Tesouro Direto, há várias modalidades de títulos:

  • Tesouro Selic: Acompanha a taxa Selic, ideal para curto prazo e com baixa volatilidade.
  • Tesouro IPCA+: Oferece rendimento acima da inflação, mantendo o poder de compra.
  • Tesouro Prefixado: Rende uma taxa fixa, conhecida no momento da compra, mas tem um pouco mais de volatilidade se resgatado antes do vencimento.

2. CDBs (Certificados de Depósito Bancário) com Garantia do FGC

O CDB é emitido por bancos e instituições financeiras e funciona como um “empréstimo” que você faz ao banco, recebendo uma taxa de juros em troca. Os CDBs são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira, o que os torna um investimento seguro em caso de problemas financeiros com o banco emissor. Há diferentes tipos de CDBs:

  • CDB Pré-fixado: Rendimento fixo determinado no momento da compra.
  • CDB Pós-fixado: Atrelado a um índice, como o CDI, que acompanha de perto a taxa Selic.

3. LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)

Esses títulos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, tornando-se uma opção atrativa. A LCI está ligada ao setor imobiliário, enquanto a LCA é voltada para o agronegócio. Assim como os CDBs, esses títulos também são protegidos pelo FGC até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição.

4. Fundos DI (Fundos de Renda Fixa Atrelados ao CDI)

Fundos DI investem principalmente em títulos de renda fixa, como CDBs e Tesouro Selic. São considerados seguros porque, na prática, acompanham a taxa Selic ou o CDI, com baixa volatilidade. Esses fundos são ideais para liquidez e costumam ser uma alternativa para guardar dinheiro no curto prazo.

5. Poupança

Apesar de ter rendimentos muito baixos, a poupança é considerada segura e tem proteção do FGC até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Porém, devido ao baixo rendimento, que pode não superar a inflação, costuma ser recomendada apenas para reservas de emergência imediata.

6. Debêntures Incentivadas

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas. As debêntures incentivadas, voltadas para infraestrutura, são isentas de Imposto de Renda, o que pode torná-las interessantes para quem busca segurança com uma rentabilidade melhor do que a média da renda fixa. Apesar disso, são um pouco mais arriscadas do que os títulos garantidos pelo FGC ou o Tesouro Direto, pois não têm garantia de proteção de capital.

7. Fundos de Previdência Privada (PGBL e VGBL) com Perfil Conservador

Fundos de previdência privada podem ter diferentes níveis de risco, mas, para quem busca segurança, é possível optar por fundos com perfil conservador, que investem principalmente em títulos de renda fixa de baixo risco. São indicados para planejamento de longo prazo, especialmente para aposentadoria.

8. Conta Digital com Rendimento Atrelado ao CDI

Alguns bancos digitais oferecem contas que rendem automaticamente, com retorno atrelado ao CDI, similar a um CDB ou Tesouro Selic. Essas contas costumam ter liquidez diária, o que permite resgatar o dinheiro quando necessário, e são práticas para quem deseja um investimento seguro e acessível.


Esses são exemplos de investimentos seguros, mas, como qualquer investimento, vale sempre analisar o prazo e seus objetivos financeiros. Quanto mais curto o prazo, melhor escolher produtos com liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic. E lembre-se: diversificar entre eles pode ser uma boa estratégia para combinar segurança com uma rentabilidade ajustada ao seu perfil.